O chinês Norinco, um dos blindados que disputam o contrato do Exército - VEJA

O Exército deve concluir a concorrência e divulgar o vencedor da disputa que marca a elaboração do projeto do Veículo Blindado de Combate de Cavalaria, um blindado sobre rodas 8×8 com um canhão de 105 ou 120 milímetros.

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Como um dos principais projetos do Exército, a previsão é que os primeiros dois veículos deverão desfilar na cerimônia dos 200 Anos da Independência, em 7 de Setembro de 2022. Fontes da caserna afirmam que o Exército tem feito visitas aos principais concorrentes. Na semana passada uma delegação da Diretoria de Material do Comando Logístico esteve nos Emirados Árabes para conhecer o Wahash, proposto pelas empresas Callidus e Ares.

O veículo de design futurista ainda está em fase de testes, mas perdeu a concorrência para ser produzido no próprio país. O consórcio Artec da Alemanha oferece o Boxer, um veículo de transporte pesado adaptado para combate e usado pelos exércitos da Alemanha e de Inglaterra. Os chineses da Norinco, vem há meses pressionando o governo para seu veículo ST-1, um modelo de exportação do blindado de reconhecimento do Exército Chinês.

Fortes na disputa, ainda estão o LAV-700, da empresa General Dynamics do Canadá, que oferece uma versão do blindado desenvolvida para a Guarda Nacional da Arábia Saudita. Finlandeses da Patria e turcos da Otokar também disputam o negócio.

Um dos favoritos é o Centauro 2, da fabricante italiana Consórcio Iveco-Oto Melara, que já tem fábrica de veículos blindados instalada no Brasil. O veículo possui o canhão mais potente entre os competidores e foi adquirido pelo Exército Italiano, sendo considerado para substituir os blindados de combate M1128 Striker, que estão sendo desativados pelo Exército dos Estados Unidos.

O projeto VBC-Cav busca adquirir entre 98 e 221 veículos. “Depois de muitos anos sem investimentos, comprando apenas veículos antigos já desativados por outros países, o Exército Brasileiro vai resgatar seu orgulho ao se equipar com blindados modernos e capazes de dissuadir qualquer ameaça ao nosso território”, diz uma fonte da caserna.

Fonte: VEJA

Marcelo Barros
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Universidade Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).