A impressionante evolução experimentada pela Tecnologia da Informação e Comunicações (TIC), a partir da segunda metade do século passado, trouxe consigo a internet e, com ela, a Era da Informação, que já está cedendo seu lugar à Era do Conhecimento.

Tal situação, não obstante os inquestionáveis benefícios conferidos pela agilização do processo decisório e pela circulação da informação em tempo real e em nível mundial, paradoxalmente, torna as pessoas, as organizações e os Estados-Nação altamente vulneráveis a um novo tipo de ameaça, a cibernética, que desconhece fronteiras e tem potencial para causar grandes prejuízos financeiros, paralisar as estruturas vitais de uma nação e, até mesmo, indiretamente, ceifar vidas.

O espaço cibernético constitui um novo e promissor cenário para a prática de toda a sorte de atos ilícitos, incluindo o crime, o terrorismo e o contencioso bélico entre nações, caracterizado pela assimetria, pela dificuldade de atribuição de responsabilidades e pelo paradoxo da maior vulnerabilidade do mais forte.

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O Brasil, como país emergente que busca um lugar de destaque no cenário internacional contemporâneo, não poderia ficar alheio a esse quadro de incertezas que caracteriza a atual conjuntura internacional relativa a esse tema. Assim sendo, a Estratégia Nacional de Defesa (END), de 2008, definiu os três setores considerados de importância estratégica para a defesa nacional, quais sejam: o nuclear, o espacial e o cibernético.

Nesse contexto, a Segurança e a Defesa Cibernéticas surgem naturalmente como imperativos de proteção das infraestruturas críticas da informação associadas às infraestruturas críticas nacionais do Estado brasileiro.

Apresentar a visão do Exército Brasileiro sobre a proteção das infraestruturas críticas nacionais no contexto da Segurança e da Defesa Cibernéticas constitui o objetivo deste artigo.

Leia o artigo completo clicando no link seguinte: http://www.nee.cms.eb.mil.br/attachments/article/101/cibernetica.pdf

Autor: Paulo Sergio Melo de Carvalho

General de Brigada do Exército Brasileiro – 2o Subchefe do Estado-Maior do Exército (e-mail: [email protected])

Marcelo Barros
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Universidade Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).