No último encontro anual do governo chinês, o grupo elaborou um plano de cinco anos para avançar tecnologias que auxiliam na “segurança nacional e no desenvolvimento geral” do país. Para isso, segundo o Wall Street Journal, os participantes da reunião concordaram em criar mais laboratórios, promover programas educacionais e aumentar o investimento na área de pesquisa de inteligência artificial, semicondutores, biotecnologia e computação quântica.

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Além disso, o governo também confirmou que criará uma estratégia de pesquisa para os próximos 10 anos e que aumentará os investimentos em estudos de descoberta em 10,6% ainda neste ano.

Atualmente, a China tem grande vantagem tecnológica em relação ao resto do mundo, contando com a tecnologia 5G e um alto volume de pesquisas cientificas. O país pretende acabar com a dependência de fornecedores dos Estados Unidos, já que as proibições comerciais do país norte-americano tem prejudicado empresas como Huawei e ZTE, que dependem de fabricações de chips estadunidenses.

Corrida espacial

A rivalidade entre os dois países não fica só no planeta Terra. No mês passado, a China fechou um acordo com o governo russo para uma parceria de exploração espacial nos próximos anos. Contando com a experiência da agência russa em viagens espaciais, o país quer instalar uma presença robótica de longo prazo na Lua em 2030 e uma missão com seres humanos também a longo prazo entre os anos de 2036 e 2045. Segundo analistas, a parceria tem grandes chances de diminuir a participação norte-americana em explorações espaciais.

Fonte: TecMundo

Marcelo Barros
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Universidade Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).