No longínquo dia 6 de setembro de 1946, a Atividade de Inteligência de Estado ganhava seu efetivo sopro de vida no Brasil. Eram outros tempos… Tempos de turbulência política, de tentativas de imposição de ideologias, de questionamento em torno da necessidade de distribuição mais democrática de poder, de recuperação pós-guerra e de reorganização estrutural e tecnológica.

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Anos e décadas se passaram, acontecimentos marcantes moldaram o Brasil e o mundo, o progresso floresceu, guerras se interpuseram à paz desejada, a ciência mostrou caminhos, a educação tornou-se linha-mestra, países surgiram e outros morreram, a luta por justiça venceu com dispositivos legais, mas perdeu na solução de injustiças, chegamos a Lua, contudo, não alimentamos todos os habitantes da Terra, alcançamos objetivos, mas não chegamos a esboçar reação diante de outros… Enfim, vivemos uma luta diária entre forças em contraposição.

Ao longo dessa história, as organizações de Inteligência atuaram, vencendo em muitas ocasiões na busca do bem-comum, mas perdendo quase sempre na busca pelo reconhecimento, sobretudo de quem mais importa: o povo brasileiro, a quem os profissionais de Inteligência servem sempre, mas de forma indireta e discreta.

Hoje, o mundo é outro, mas os profissionais da Atividade de Inteligência do Brasil continuam exercendo sua faina diária, assessorando nossos dirigentes na busca de soluções para uma ampla gama de problemas que, infelizmente, ainda insistem em tolher nossa vocação para a ordem, o progresso e a paz. É uma missão organizacional incorporada por todos aqueles verdadeiros homens e mulheres de Inteligência, que seguem os valores institucionais, resumidos em três palavras: Profissionalismo, Integridade e Comprometimento.

Fonte: Abin

Marcelo Barros
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Universidade Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).