59º BI Mtz promove seminário de Krav Magá para mulheres militares em Maceió

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No coração de Maceió, o 59º Batalhão de Infantaria Motorizado abriu suas portas para um seminário inédito voltado à defesa pessoal feminina. Oficiais e sargentos da Marinha, Exército e Força Aérea participaram de um treinamento intenso de Krav Magá, ministrado pela renomada Federação Sul-Americana de Krav Magá. A iniciativa fortaleceu a integração entre as Forças e o preparo das militares diante de situações de risco real.

A Técnica por Trás da Defesa: fundamentos do Krav Magá

O Krav Magá é mais que uma técnica de combate; é uma filosofia de resposta rápida e objetiva a ameaças físicas. Criado por Imi Lichtenfeld na década de 1940, em Israel, o método combina movimentos simples e instintivos com foco em neutralizar o agressor da forma mais eficiente possível. Desde sua chegada ao Brasil em 1990, por meio do Grão Mestre Kobi Lichtenstein, a técnica tem ganhado espaço em ambientes civis e militares.

Durante o seminário em Maceió, as militares aprenderam métodos de defesa contra agarramentos, golpes e ataques com objetos, além de técnicas de controle e contra-ataque. A condução da atividade pela Academia Grão Mestre Kobi, da Federação Sul-Americana de Krav Magá, garantiu um alto nível técnico, respeitando os limites físicos e reforçando o poder de reação das participantes.

Capacitação e Empoderamento: impacto do seminário nas militares

Mais do que aprender a se defender, as militares vivenciaram uma experiência transformadora. O Krav Magá, com sua proposta inclusiva, mostra que força física não é determinante para se proteger. O seminário reforçou valores como autoconfiança, prontidão emocional e superação de limites, especialmente importantes para o público feminino no contexto militar.

Ao reunir profissionais de diferentes patentes e Forças, o treinamento também favoreceu o diálogo, a empatia e o sentimento de pertencimento. Para muitas das participantes, foi a primeira oportunidade de vivenciar uma instrução focada exclusivamente no universo feminino, onde a técnica se adaptou às suas realidades operacionais e desafios diários.

Interoperabilidade e Cooperação: o papel do 59º BI Mtz como elo entre Forças

A iniciativa do 59º BI Mtz vai além da capacitação individual: ela simboliza o papel do Exército como vetor de integração entre as Forças Armadas. A presença de militares da Capitania dos Portos de Alagoas (Marinha do Brasil), do 59º BI Mtz (Exército Brasileiro) e do Destacamento de Controle do Espaço Aéreo (Força Aérea Brasileira) demonstra o esforço crescente de fomentar a interoperabilidade e a atuação conjunta.

Essa sinergia é essencial em tempos em que segurança, defesa e atuação militar demandam cooperação interinstitucional. Ao promover o seminário, o 59º BI Mtz reafirma seu compromisso com a valorização do efetivo feminino, com o aperfeiçoamento físico e técnico e com a construção de uma cultura militar mais integrada e resiliente.

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Marcelo Barros, com informações e imagens do Exército Brasileiro
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).

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