54º BIS entrega cestas básicas a indígenas isolados no AM

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Na região de Humaitá (AM), o 54º BIS protagonizou mais uma missão humanitária essencial: garantir que alimentos cheguem até comunidades indígenas isoladas pelas inundações. Em parceria com a Coordenação Técnica Local da Terra Indígena Pirahã, foram embarcadas 400 cestas básicas, levando solidariedade e segurança alimentar a uma população vulnerável e estratégica para a preservação da Amazônia.

A logística na selva: como o 54º BIS opera em áreas isoladas

Atuar na Amazônia exige mais do que preparo físico e conhecimento tático — requer adaptação à geografia extrema, à sazonalidade dos rios e ao isolamento das comunidades. Durante o período de cheia, quando diversas áreas tornam-se inacessíveis por terra, o 54º Batalhão de Infantaria de Selva (54º BIS) mobiliza meios fluviais e expertise logística para chegar onde o Estado precisa estar presente.

Soldados distribuem suprimentos em caminhão militar.

As 400 cestas básicas foram cuidadosamente embarcadas por militares treinados em operações na selva, que enfrentam correntes fortes, longas distâncias e dificuldades de comunicação. A missão também exige planejamento conjunto com lideranças locais e respeito à rotina das comunidades indígenas, garantindo não apenas a entrega de mantimentos, mas a confiança e o reconhecimento de uma presença que acolhe, respeita e protege.

Parceria e proteção: Exército e lideranças indígenas na mesma missão

A operação foi realizada em conjunto com a Coordenação Técnica Local da Terra Indígena Pirahã, reafirmando o papel do Exército como parceiro das lideranças indígenas na busca por soluções concretas para os desafios da região. A aliança se constrói no diálogo, na confiança mútua e no compromisso com o bem-estar das populações tradicionais.

A atuação do Batalhão Cacique Ajuricaba, como é conhecido o 54º BIS, não se limita à logística. Ela se estende ao respeito às culturas e tradições dos povos originários, reconhecendo sua importância para a preservação ambiental e para a soberania nacional. Ao lado das comunidades, os militares constroem pontes — literalmente e simbolicamente — entre Estado e população, entre segurança e solidariedade.

Missão Amazônia: o papel humanitário do Exército na região Norte

A ação em Humaitá integra uma série de missões executadas pelo Exército Brasileiro na Amazônia Legal, área de grande relevância geopolítica, ambiental e social. Mais do que presença militar, a atuação do Exército representa apoio à população, combate a emergências humanitárias e garantia da soberania nacional em áreas de fronteira e difícil acesso.

Em tempos de cheia, surtos epidemiológicos ou isolamento extremo, o Exército é frequentemente o primeiro a chegar — e o último a sair. A atuação do 54º BIS reforça o lema “Exército Presente, Amazônia protegida”, mostrando que o preparo tático caminha lado a lado com a missão social de proteger e servir a todos os brasileiros, em especial os mais vulneráveis.

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Marcelo Barros, com informações e imagens do Exército Brasileiro
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).

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