Com o estrondoso tiro do canhão de salva do Navio-Veleiro “Cisne Branco”, foi dada a largada da primeira competição de regata da 50ª edição da Semana Internacional de Vela em Ilhabela (SIVI), no litoral norte de São Paulo. A competição, que começou no domingo (23) e vai até o dia 29 de julho, reúne entusiastas da cultura náutica de diferentes estados do país e de nacionalidades estrangeiras. No dia 22, a Banda de Música do Comando do 8º Distrito Naval se apresentou na cerimônia na abertura oficial da 50ª SIVI, ocorrida no bairro da Vila, no centro histórico da ilha.
A Presença da Marinha do Brasil
O “Cisne Branco” é tradicionalmente utilizado em grandes eventos náuticos nacionais e internacionais, com o propósito de representar a Marinha e o Brasil, bem como estimular a mentalidade marítima e ampliar o conhecimento sobre a cultura naval e o interesse pelo mar. O Delegado da Capitania dos Portos em São Sebastião, Capitão de Fragata André Luis Abreu Castelo Soares, destacou o orgulho da Marinha do Brasil em participar desta edição e a importância do evento para o fomento da competição de vela na América Latina.
Segurança em Primeiro Lugar
Com a tarefa de fiscalizar o tráfego aquaviário e promover a segurança da navegação, a Marinha emprega, no evento, embarcações da Delegacia da Capitania dos Portos em São Sebastião, da Capitania dos Portos de São Paulo, do Grupamento de Patrulha Naval Sul-Sudeste e uma aeronave do 1°Esquadrão de Helicópteros de Emprego Geral. Mais de 150 militares também atuam na garantia da salvaguarda da vida humana no mar e na prevenção à poluição hídrica oriunda das embarcações.
Atividades Culturais e Sociais
Além das disputas na água, a população pode conferir uma série de atividades culturais e sociais na cidade, como palestras e exposições. No espaço Race Village, no bairro da Vila, a Marinha expõe, até o dia 26 de julho, das 10h às 22h, as maquetes do submarino convencionalmente armado com propulsão nuclear e do reator nuclear que o equipará. Os visitantes também vão encontrar expostos, materiais de defesa nuclear, biológica, química e radiológica, que são utilizados pelos Fuzileiros Navais.