Imagem: Gerd Altmann / Pixabay

Por Marina Schnoor

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A gigante de telecomunicações Verizon divulgou um relatório mapeando os padrões de violação de dados com material de 88 países, incluindo o Brasil. Como o Relatório de Investigação de Violação de Dados 2021 (Data Breach Investigations Report – DBIR, em inglês) revelou, 40% dos cibercrimes envolvem manipulação psicológica, com os criminosos exigindo alguma ação ou informações confidenciais da vítima.

Segundo o DBIR, que analisou 79.635 incidentes do tipo, 85% das ações mais comuns envolvem vítimas humanas, enquanto 61% delas tinham como objetivo roubar credenciais. Outra informação espantosa revelada pelo relatório: 80% dos ataques vêm do crime organizado, com os perpetradores buscando lucrar com o roubo de dados.

“Os cibercriminosos estão cada vez mais especializados e atentos a potenciais vítimas. O DBIR deve ser levado muito a sério para que essas ações criminosas sejam minadas”, explicou Sandro Süffert, CEO da Apura Cyber Intelligence, empresa brasileira que colaborou com a Verizon para o relatório.

Outro cenário observado pelo DBIR foi sobre o impacto da pandemia na cibersegurança. Para evitar contaminações por Covid-19, várias empresas colocaram seus funcionários para trabalhar em home office. Mas muitas empresas não levaram em consideração que redes de internet domésticas não contam com a mesma segurança de redes empresariais. Segundo a Apura, esse cenário foi “um prato cheio” para os cibercriminosos, e não apenas no Brasil.

Em 2020, como DBIR apontou, houve um aumento de mais de 10% nos casos de phishing, onde os criminosos enganam as vítimas através de e-mails falsos de companhias reais para revelar informações, como nome de usuário, senha e número de cartão de crédito. Outra ameaça que aumentou (em 7%) na pandemia foram casos de ransomware, um tipo de malware que sequestra dados das vítimas. Nesse tipo de cibercrime, os perpetradores também usam manipulação psicológica para que a vítima pague um resgate para não ter seus dados vazados.

Fonte: Vida Celular

Marcelo Barros
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Universidade Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).