Entre os dias 22 e 26 de julho, o 2º Batalhão de Operações Ribeirinhas apoiou o treinamento de Escolta Fluvial da Força Aérea Brasileira (FAB) na Ilha de Outeiro, em Belém (PA). Esse apoio foi essencial para capacitar os militares da Infantaria da FAB, aprimorando suas habilidades em segurança e navegação fluvial.

Detalhes do Adestramento

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Alunos da FAB realizando adestramento com embarcações de transporte de tropa (Imagem: SD-FN Antolier)

O treinamento de Escolta Fluvial da Força Aérea Brasileira (FAB) abrangeu uma série de conteúdos e disciplinas essenciais para a capacitação dos militares em operações fluviais. As instruções incluíram patroagem, inspeção naval, batimento de margem, tiro embarcado e orientação fluvial. Durante o adestramento, os militares utilizaram diversos equipamentos e embarcações, como embarcações de transporte de tropa, que são cruciais para garantir a eficácia das operações.

Os métodos de instrução foram elaborados para proporcionar uma experiência prática e realista, permitindo aos participantes aplicar as técnicas aprendidas em cenários simulados que refletem as condições encontradas na Amazônia Oriental. A instrução prática foi complementada com sessões teóricas, garantindo uma compreensão completa das operações fluviais.

Participação do 2º Batalhão de Operações Ribeirinhas

O 2º Batalhão de Operações Ribeirinhas teve um papel fundamental no apoio ao adestramento da FAB. O batalhão forneceu especialistas e instrutores experientes que contribuíram para a alta qualidade do treinamento. A colaboração com o Grupo de Segurança e Defesa de Belém (GSD-BE) foi crucial para a realização bem-sucedida das atividades, garantindo que os militares da FAB recebessem instruções detalhadas e precisas.

A participação do batalhão não só facilitou o desenvolvimento das habilidades dos militares da FAB, mas também promoveu uma integração valiosa entre as diferentes forças armadas. Esse apoio contribuiu significativamente para a capacitação dos participantes, preparando-os para atuar em operações complexas de segurança e defesa na região amazônica.

Importância do Treinamento Fluvial

O treinamento fluvial é de extrema importância para a defesa da Amazônia Oriental, uma região que apresenta desafios únicos devido à sua vasta rede hidrográfica e densas florestas. A capacitação dos militares em procedimentos de segurança e navegação fluvial assegura que eles estejam prontos para enfrentar qualquer situação que possa surgir durante as operações.

Os benefícios do adestramento são amplos, incluindo uma melhor preparação dos militares para operações reais, maior confiança no manuseio de embarcações e equipamentos, e uma compreensão aprofundada das táticas de segurança fluvial. O feedback dos participantes destacou a eficácia e a relevância do treinamento, reforçando a necessidade contínua de tais programas para manter a prontidão operacional das forças armadas.

Marcelo Barros, com informações e imagens da Marinha do Brasil
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).

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