Não fique refém dos algorítimos, nos siga no Instagram, Telegram ou no Whatsapp e fique atualizado com as últimas notícias. |
No dia 25 de julho, o 1º Esquadrão de Aeronaves Remotamente Pilotadas (EsqdQE-1) conduziu a primeira transferência de controle da aeronave RQ-1 “ScanEagle” no mar. A manobra, conhecida como handoff, ocorreu entre o Navio-Patrulha Oceânico (NPaOc) “APA” e o Navio Aeródromo Multipropósito (NAM) “Atlântico”, marcando um feito histórico para a Marinha do Brasil.
Detalhes da Transferência de Controle
A transferência de controle, ou handoff, é uma manobra complexa e crucial para operações navais modernas. Durante esta operação, a RQ-1 “ScanEagle” foi lançada do NPaOc “APA”. Após o lançamento, o controle da aeronave foi transferido para a Estação de Controle Embarcada no NAM “Atlântico”, onde a aeronave continuou suas operações. Ao final do exercício, o controle foi novamente transferido para o NPaOc “APA”, onde a aeronave foi recolhida. Esta capacidade de transferir o controle da aeronave entre diferentes plataformas permite maior flexibilidade e alcance operacional.
Participação dos Navios
O Navio-Patrulha Oceânico (NPaOc) “APA” foi responsável pelo lançamento e recolhimento da RQ-1 “ScanEagle”. Este navio desempenhou um papel fundamental, garantindo que a aeronave estivesse operando conforme o planejado antes de transferir o controle para o NAM “Atlântico”. Por sua vez, o Navio Aeródromo Multipropósito (NAM) “Atlântico” assumiu o controle da aeronave, utilizando sua Estação de Controle Embarcada para monitorar e dirigir as operações da RQ-1 “ScanEagle” durante o exercício.
Exercício Conjunto
Durante o exercício, a RQ-1 “ScanEagle” realizou uma série de atividades em conjunto com as aeronaves AF-1 “Skyhawk”. Essas operações incluíram missões de vigilância e reconhecimento, aproveitando as capacidades avançadas de imagem e monitoramento da aeronave remotamente pilotada. A colaboração entre a RQ-1 “ScanEagle” e as aeronaves tripuladas demonstrou a interoperabilidade e a coordenação eficaz entre diferentes sistemas de aviação da Marinha.
Capacidades e Benefícios do SARP-E
A realização bem-sucedida desta manobra destaca a flexibilidade e o alcance do Sistema de Aeronave Remotamente Pilotada Embarcada (SARP-E). Com a capacidade de operar em mais de 200 milhas náuticas de extensão, o SARP-E oferece à Esquadra uma ferramenta valiosa para ações de Inteligência, Vigilância e Reconhecimento. Esta capacidade de transferência de controle entre diferentes plataformas navais permite uma resposta mais dinâmica e eficiente às necessidades operacionais, melhorando significativamente a capacidade de monitoramento e coleta de informações da Marinha do Brasil.
Participe no dia a dia do Defesa em Foco
Dê sugestões de matérias ou nos comunique de erros: WhatsApp 21 99459-4395