16ª Brigada testa sistemas de Comando e Controle na Amazônia

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Em meio aos desafios da vasta e isolada Amazônia Ocidental, a 16ª Brigada de Infantaria de Selva conduziu um exercício de Comando e Controle que testou a comunicação entre suas unidades. Sob a coordenação do 16º Pelotão de Comunicação de Selva, o treinamento demonstrou a importância da tecnologia e da precisão para garantir o sucesso das operações na região, reforçando a prontidão da Brigada das Missões.

Detalhes do exercício de Comando e Controle

O treinamento de Comando e Controle foi concebido para avaliar e fortalecer as capacidades operacionais das Tropas Missioneiras. Liderada pelo 16º Pelotão de Comunicação de Selva, a atividade teve como foco principal testar a eficiência dos sistemas de rádio em frequências HF (High Frequency), que desempenham um papel crucial na comunicação em regiões de difícil acesso, como a Amazônia.

O exercício foi conduzido para assegurar um contato seguro e ininterrupto entre os Pelotões Especiais de Fronteira (PEF), a sede da Brigada das Missões e o Comando Militar da Amazônia. Esses sistemas de comunicação são vitais para coordenar ações em cenários que simulam situações reais de operação, demonstrando o alto nível de integração e preparo das unidades envolvidas.

Desafios da comunicação na Amazônia Ocidental

A Amazônia apresenta desafios únicos para as operações militares, como as longas distâncias entre pontos estratégicos, condições atmosféricas adversas e terrenos densamente florestados. A superação dessas barreiras exige soluções tecnológicas avançadas e uma constante adaptação às características locais.

Os sistemas de rádio em frequências HF, empregados no exercício, são especialmente projetados para transmitir sinais em longas distâncias, mesmo em condições desfavoráveis. Durante o treinamento, os militares das Comunicações enfrentaram cenários que simularam interrupções de sinal, condições climáticas extremas e demandas por respostas rápidas, comprovando a eficiência dos equipamentos e a preparação das equipes.

A relevância de uma comunicação eficiente se torna ainda maior quando se trata da faixa de fronteira, onde a presença das forças armadas é fundamental para garantir a soberania nacional e combater atividades ilícitas, como o tráfico de drogas e crimes ambientais.

Prontidão da 16ª Brigada de Infantaria de Selva

A realização de exercícios como este reforça a capacidade da 16ª Brigada de Infantaria de Selva em atuar com excelência em sua área de responsabilidade, que engloba uma extensa e estratégica região da Amazônia Ocidental. A Brigada das Missões, conhecida pelo alto nível de preparo de suas tropas, reafirma seu compromisso com a defesa da soberania nacional e o apoio às comunidades amazônicas.

Ao capacitar seus militares para responderem de forma eficiente em cenários desafiadores, a 16ª Brigada garante a segurança, o controle e a proteção da região. Essa prontidão não apenas fortalece a atuação das Tropas Missioneiras, mas também destaca o papel essencial do Exército Brasileiro na preservação da Amazônia e no suporte às operações realizadas na faixa de fronteira.

O treinamento, portanto, vai além de um exercício técnico. Ele simboliza o compromisso contínuo do Exército com a proteção da Amazônia e a manutenção da soberania nacional, em um contexto que exige habilidade, inovação e coragem.

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Marcelo Barros, com informações e imagens do Exército Brasileiro
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).

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